UM É O OPOSTO DO OUTRO

Doer como dói à paixão que nasce,
Chorar como quem tem sede de justiça,
Trabalhar mais que o João de Barro,
Que não conhece a palavra preguiça,
Ser tão feliz quanto uma criança,
Que carrega consigo a esperança,
Espalhando a paz, que com fulgor atiça.

Lá vem a paixão que dói e agasta.
Quem busca a justiça, não tem que chorar,
Mesmo sem trabalhar, não se é preguiçoso,
Se não totalmente feliz, pra que lamentar?
Não precisa ser adulto ou ser criança,
No peito há que ter muita esperança,
Disposição e muita paz para amar.

Rio, 06/06/2011
Feitosa dos santos