Foto - Feitosa dos Santos
QUANDO UM AMOR SE VAI


Mais cedo ou tarte o amor se vai
Não há como retê-lo para sempre,
Quando o amor nasce no coração,
Plantando uma pequena semente,
Sabemos que é à base da partida,
E deixará a nossa alma mui sofrida,
Desprotegida no mundo inclemente.

O amor num instante de repente,
Deixa dolorido o saudoso coração
Ganha a estrada que lhe é oferecida,
E com pressa segue até na contramão,
Seja este amor de filhos, de mulher,
De homem, amantes e de quem vier,
De saudade ouve-se no peito a canção.

Tamanho é o sentimento, a emoção,
Quando de repente o nosso amor se vai,
Jorram as lagrimas da dor sobre a face,
Em prantos silenciosos a dor se esvai,
No fundo do “eu” de cada ser humano,
Como em um palco, quando cai o pano,
Sem querer diz-se adeus, diz-se bai bai.

Rio, 30/04/2011
Feitosa dos Santos