Sonhos em vão
Quantos sonhos em vão!
Castelos de areias...
Vi-me sem nada nas mãos,
como no canto da sereia.
Quantas mulheres tive!
Nenhuma companheira.
Pois, de sexo não se vive;
Não me foram ordeiras.
A desilusão me ensinou
Que há tempo para tudo,
Tempo para plantar e colher.
Quem espera no amor
Consegue vencer o mundo
E ter uma linda mulher.
(Do meu 5º livro: Sentimentos de Amor, 2002, Gráfica UFG, Goiânia, Goiás, pág: 16, 08/100)