Sonhos em vão

Quantos sonhos em vão!

Castelos de areias...

Vi-me sem nada nas mãos,

como no canto da sereia.

Quantas mulheres tive!

Nenhuma companheira.

Pois, de sexo não se vive;

Não me foram ordeiras.

A desilusão me ensinou

Que há tempo para tudo,

Tempo para plantar e colher.

Quem espera no amor

Consegue vencer o mundo

E ter uma linda mulher.

(Do meu 5º livro: Sentimentos de Amor, 2002, Gráfica UFG, Goiânia, Goiás, pág: 16, 08/100)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 25/04/2011
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