PALAVRAS DO AMOR
Eu sou a sua cocaína!
É! Eu sou sim.
Aquela do fim da noite,
do meio da tarde
e também a do início do dia.
Eu sou o seu cigarro!
É! Isso mesmo, meu bem!
O primeiro trago do dia
ao ultimo da noite,
que me traz esperança na cama.
Eu sou a sua bebida!
Claro! Por que não, meu bem?
O primeiro copo ou gole do dia
e também o último da noite:
o último, que é o primeiro também.
Não sou o primeiro
e muito menos o último dos seus vícios.
Sou a sua necessidade!
Sou aquele que traz
um pouco de paz
- e tranqüilidade.
Sou aquele em que você descansa,
enquanto deita-se na cama.
Poesia selecionada para a Antologia Póética "Versos Dispersos", de 2006, realizada pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores do Rio de Janeiro.