QUANDO TE ESCREVO
Quando te descrevo e te faço poema,
realizo-me poeta,
e avivo dentro de mim o amor que
nutro por ti, o querer estar sempre
contigo, assim seja possível.
A distância é um mar que desenho,
de águas azuis,
para te trazer à lembrança, junto de
mim, nos confins de minha solidão,
que me ofende quando sem ti.
E ponho-te lindo sorriso nos lábios,
olhos deslumbrantes,
que abrangem o mundo (o meu mundo)
e de todos que te querem bem,
amando teu ser humilde e prestativo.
Teu cabelo é como se lá pousasses,
a tua cidade,
que dada ao vento, faz com que ganhes
asas de pássaro migrador, procurando
seu rumo, que te leva à branca casa.
E no silêncio da tarde, busco-te por
te buscar,
raio de emoção e de alegria, que tu
perpassas para mim, quando cercas
meu ser, com um abraço,
que é todo esse amor que tenho e
em versos ponho,
para que fiquem gravados na memória
de quem me lê e nos quer,
como se fossemos todos grande família.
Jorge Humberto
03/04/11