QUANDO TE ESCREVO

Quando te descrevo e te faço poema,

realizo-me poeta,

e avivo dentro de mim o amor que

nutro por ti, o querer estar sempre

contigo, assim seja possível.

A distância é um mar que desenho,

de águas azuis,

para te trazer à lembrança, junto de

mim, nos confins de minha solidão,

que me ofende quando sem ti.

E ponho-te lindo sorriso nos lábios,

olhos deslumbrantes,

que abrangem o mundo (o meu mundo)

e de todos que te querem bem,

amando teu ser humilde e prestativo.

Teu cabelo é como se lá pousasses,

a tua cidade,

que dada ao vento, faz com que ganhes

asas de pássaro migrador, procurando

seu rumo, que te leva à branca casa.

E no silêncio da tarde, busco-te por

te buscar,

raio de emoção e de alegria, que tu

perpassas para mim, quando cercas

meu ser, com um abraço,

que é todo esse amor que tenho e

em versos ponho,

para que fiquem gravados na memória

de quem me lê e nos quer,

como se fossemos todos grande família.

Jorge Humberto

03/04/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 03/04/2011
Código do texto: T2887098
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.