Amor a poesia


Eu, que amei sem reservas,
ao pé da letra do sentimento.
Me vi tornar poeta,
sem nenhum constrangimento.

Eu, que amei sem ressalvas,
No sentido mais amplo da melancolia.
Não mereço tuas palmas,
por brincar assim com a poesia.

Eu, que amei sem predicado,
com a dor que o peito acostuma,
fiz e refiz meus versos,
sem métrica alguma.

Eu, que amei em silêncio,
que te exaltei em acrósticos.
És,sem duvída(poesia),meu alento.
Temperança de meu dias mórbidos.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 01/04/2011
Reeditado em 05/05/2011
Código do texto: T2884043
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.