É por vontade da vida,
que morro de saudade
Pois,todas dores que são minhas,
corroem se na ansiedade.


É por vontade da morte,
que vivo de amores.
Para depois cair no leito,
e me cobrirem de flores.


É por vontade primária,
que se fez no meu ser.
Foi da mais frustada,
querer e não ser.


É vontade descontrolada,
no compasso da agonia.
Esperar por você,
durante toda minha vida.


Vontade primeira,
que se originou do impulso.
No auge da beleza,
no limite com o absurdo.


A vontade já não existe.
Conformismo mandou perdê-la.
O ego não resiste se outra vez mantê-la.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 21/03/2011
Reeditado em 21/03/2011
Código do texto: T2862836
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