MENTIRAS DE AMOR



Falo da mediocridade dita
Na palavra escrita, do falso
Amor, que habita o funesto
“Desquerer” de si mesmo
A palavra tudo encerra
tudo abriga...
nem sempre é tingida
pela chama da verdade
Oh! Falsidade!
OH! Hipocrisia!
Vertentes de sentimentos falsos
De duros percalços e das marcas cruéis
Impressas nas almas dos crédulos
O vento voa...à toa...
Fica estático, numa boa
E o livor da face oculta
Paga a multa da crença vã
A palavra fala ou cala
Morre ou mata
Desacata e fere
Mas não se insere
No contexto da alma pura
Que por desventura
Vivenciou e acreditou
De mentiras de amor
Bastou!