Sob o céu de seda
Pilares são criados longo da existência
Sustentam objetivos, derrubam utopias
Cansado de morrer todos os dias
Removo a barreira que cerca o mistério
Ergo meus punhos ao céu
Canções proibidas escorrem por minhas veias
Desdenho teu perdão
Abraço-me ao pecado que me assola
Não vou me ajoelhar a seu livro ditador
De guerras e desgraças, julgamentos e mentiras
Do peito um grito se rasga aflito
A fumaça sai de meu olhar
Não plantarei cinzas que não florescerão em meu jardim
Não me juntarei aos olhares famintos e sem vida que beijam teus pés
Entendo que fui cego voando rumo a luz
Me deixe sonhar em paz, pois já não penso em acordar