Vendo-te minh'alma...


Quero vender-te minh’alma,
uma alma de versos,
versos de amor,
sem o selo de Cupido;
trata-se de uma alma de sonhos,
sonhos de amor,
sem o aval de Morfeu.

Quero vender-te minh’alma,
uma alma de guerras,
guerras de amor,
sem o sangue de Marte;
trata-se de uma alma de dores,
dores de amor,
sem a força de Diana.

Quero vender-te minh’alma,
uma alma de sorrisos,
sorrisos de amor,
sem a alegria de Dionísio;
trata-se de uma alma apaixonada,
paixão de amor,
sem a ardência dos Sátiros...

Quero vender-te minh’alma!
Quero vender-te minh’alma!
Quero vender-te minh’alma!

Preciso vender-te minh’alma,
uma alma legítima
que escolheu ser tua... qual o valor?
- Aceito teus beijos... de amor!



Cabo Frio, 29 de novembro de 2008 – 19h43
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 18/02/2011
Reeditado em 18/02/2011
Código do texto: T2799299
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