Vendo-te minh'alma...
Quero vender-te minh’alma,
uma alma de versos,
versos de amor,
sem o selo de Cupido;
trata-se de uma alma de sonhos,
sonhos de amor,
sem o aval de Morfeu.
Quero vender-te minh’alma,
uma alma de guerras,
guerras de amor,
sem o sangue de Marte;
trata-se de uma alma de dores,
dores de amor,
sem a força de Diana.
Quero vender-te minh’alma,
uma alma de sorrisos,
sorrisos de amor,
sem a alegria de Dionísio;
trata-se de uma alma apaixonada,
paixão de amor,
sem a ardência dos Sátiros...
Quero vender-te minh’alma!
Quero vender-te minh’alma!
Quero vender-te minh’alma!
Preciso vender-te minh’alma,
uma alma legítima
que escolheu ser tua... qual o valor?
- Aceito teus beijos... de amor!
Cabo Frio, 29 de novembro de 2008 – 19h43