ESCUTAS
Escuto o bate-bate
desse teu coração
manso.
A tua voz de veludo
em silêncio de cisne no
remanso.
A música da tua natureza
mágica que toca a
alma.
Ouço ainda, embora menos,
tuas lamúrias...tua dor...tua
calma.
Teu sopro de vida na flauta
do tempo, donde retira notas
e tons quase graves...
dissonantes.
Que nada têm a ver com
a música dos homens.
Mas sim, com o sibilar de anjos
avoantes.