Aceite, é de coração...

Aceite, é de coração...

Se encontrasse Shakespeare apaixonado

pediria soneto e verso

buscaria no tempo das paixões

uma sonata de amor e violino

e quando Strauss despertasse

te daria a mais bela valsa vienense

para bailar nas entrelinhas

das palavras doces de Cecília

e traria uma flor do jardim do éden

pra correr ainda entre os canteiros

e depois te beijar profundamente

estendê-la docemente nas folhas

das folhas da relva de Whitman

porque esse amor que é tanto

o vento passou e não levou.

Rangel Alves da Costa

blograngel-sertao.blogspot.com