A vida
A vida, quão passageira é esta estadia
O tempo, desmascara a utopia do pensamento
Passa e se vai com o vento
Lembranças se escondem no castigo da memória
Corpo e alma contemplam a existência
Um minúsculo instante em meio ao infinito tempo da eternidade
A saudade comanda a lembrança do tempo que já se foi
O pranto emana do medo do destino que está por vir
Confrontam-se forças humanas com a energia da alma
As ardentes chamas que queimam, hão de ser o suave calor que aquece
O anjo de concreto paira sobre teu corpo
Lágrimas cairão sobre o corpo na vala
Na terra, então, se cala o tumor
No coração, grita a saudade
Na ventania, o cheiro da morte
Na memória, um passado ainda latente
No viver do cotidiano, se vai a esperança do eterno
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