A vida

A vida, quão passageira é esta estadia

O tempo, desmascara a utopia do pensamento

Passa e se vai com o vento

Lembranças se escondem no castigo da memória

Corpo e alma contemplam a existência

Um minúsculo instante em meio ao infinito tempo da eternidade

A saudade comanda a lembrança do tempo que já se foi

O pranto emana do medo do destino que está por vir

Confrontam-se forças humanas com a energia da alma

As ardentes chamas que queimam, hão de ser o suave calor que aquece

O anjo de concreto paira sobre teu corpo

Lágrimas cairão sobre o corpo na vala

Na terra, então, se cala o tumor

No coração, grita a saudade

Na ventania, o cheiro da morte

Na memória, um passado ainda latente

No viver do cotidiano, se vai a esperança do eterno

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Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 16/12/2010
Código do texto: T2675107
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