O Poeta

O poeta, em meio às sombras

Sob a luz do luar

Desfrutando da imortalidade em suas palavras

De sua alma lírica, escorre a solidão

A solidão que o acompanha à todo instante

Dentre as almas que habitam sua vida

Seu leito se faz perante a dor do abandono

Sedento de amor se entrega ao improvável

Na demência genial mora a virtuosidade

Ecoa pela noite, o brado de sua angústia

Lembranças, só estas lhe pertencem

Da vida entre os Gárgulas das Sombras

Olhos donos de sua alma, lhe encantavam

Lábios rubros que o levavam aos mais belos sonhos

No veneno de sua pureza

Se mostra sua essência

A vida do poeta, a olhos comuns, se vai despercebida

A carne não se faz mais presente

Suas palavras, imortalizadas no palco da existência

Derivam de um ser em melodia com a noite, onde esta, o traz novamente à vida

Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 05/12/2010
Código do texto: T2654317
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