DA LEVEZA DE AMAR

Quando não escrevo o amor

despenco do chão.

E têm sido vários tombos

com muitas feridas.

Alguns anos de muito viver

e pouco pensar.

Amaziado um tempo com a

felicidade, minhas enteadas,

todas querendo ser,

mal sabiam da leveza de amar.

Quando caio em sim,

torno-me pluma e flutuo,

nadando em mares de poesia.

Quando enxergo a luz,

é o fim do túnel que surge.

Bem do nada, quase assim.

E o trem da minha vida segue

bufando fumaça branca nos ares.

Grandes incensos de mim.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 05/10/2010
Código do texto: T2539905
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.