DA LEVEZA DE AMAR
Quando não escrevo o amor
despenco do chão.
E têm sido vários tombos
com muitas feridas.
Alguns anos de muito viver
e pouco pensar.
Amaziado um tempo com a
felicidade, minhas enteadas,
todas querendo ser,
mal sabiam da leveza de amar.
Quando caio em sim,
torno-me pluma e flutuo,
nadando em mares de poesia.
Quando enxergo a luz,
é o fim do túnel que surge.
Bem do nada, quase assim.
E o trem da minha vida segue
bufando fumaça branca nos ares.
Grandes incensos de mim.