ENCONTRA-ME!

Quando estou sem guarida
Busco tua luz no do arrebol
Observo fulgor, viro a cabeça
E antes que a dor me entonteça
Abraço tua figura romanesca

Almejo-te, pois o preciso
Nas dobras do lençol cetim
Abrandando sádica letargia
Sou-te cativa sem alforrias
Prisioneira em sua alegoria

Proíbo a ti toda a incerteza
Pássaro voeja com leveza
E tu és como ave primorosa
Amo-te com completa clareza
Partilho tua dor, com certeza!

Se há em tua existência o breu
Busco anular este contratempo
Quero-te alegre no meu viver
Somos amor e também paixão
Uma linda história a ser vivida!