Teu amor é descrença


Mesmo distante ainda, causas incuráveis danos
Rezo outras cartilhas, aparto tuas desavenças
Visto templos de deuses pagãos e tão profanos
Não distingo entre tantos credos, a tua herança

Ausência de sons incendeia meus tímpanos
Como se a implorar fossem pela tua presença
Nem tua sombra aparece revestida em panos
E o aquietamento de teus lábios é descrença...