COM TODO AMOR (II)
Perdoa, filhinha,
por não ter te dedicado um poema
por menor que fosse...
Perdoa por não transportar
para uma folha de papel
toda a emoção de te carregar
em meu ventre...
Perdoa por não ter descrito
o tanto que tua presença
rejubilou-me:
teu choro, o primeiro sorriso,
teus primeiros passos e a vozinha
a balbuciar “mamãe”...
Na época em que eu poderia
ter registrado toda essa alegria,
andava perdida demais
na minha angústia...
E a poesia se afastou de mim
pois não havia espaço
para ela...
Mas as emoções não se afastaram.
Ficaram simplesmente recolhidas
para brotarem num tempo mais ameno...
... E, sete anos depois de tua vinda,
preciso te dizer em poesia
o quanto foste bem-vinda
em minha vida...
E, ainda que tardiamente, te oferecer
um poema de amor, porque nasceste
e completaste a minha alegria!
(poema composto para minha filhinha, no dia do seu 7º aniversário)
Perdoa, filhinha,
por não ter te dedicado um poema
por menor que fosse...
Perdoa por não transportar
para uma folha de papel
toda a emoção de te carregar
em meu ventre...
Perdoa por não ter descrito
o tanto que tua presença
rejubilou-me:
teu choro, o primeiro sorriso,
teus primeiros passos e a vozinha
a balbuciar “mamãe”...
Na época em que eu poderia
ter registrado toda essa alegria,
andava perdida demais
na minha angústia...
E a poesia se afastou de mim
pois não havia espaço
para ela...
Mas as emoções não se afastaram.
Ficaram simplesmente recolhidas
para brotarem num tempo mais ameno...
... E, sete anos depois de tua vinda,
preciso te dizer em poesia
o quanto foste bem-vinda
em minha vida...
E, ainda que tardiamente, te oferecer
um poema de amor, porque nasceste
e completaste a minha alegria!
(poema composto para minha filhinha, no dia do seu 7º aniversário)