Enigmas
 
 
Desvendo, um dia, os meus mistérios
Nas madrugadas densas, regadas de lua
Adentrando meu imo tatuado de ti
Onde minhas mágoas se calam,
E me vertem em sais doloridos
Que não cessam: prolongam-se
Dias à fora...
 
Na quietude do meu ser impotente,
enigmas resguardados, esperam...


Quando a lua mostra sua face,
Desenho-me ainda mais triste
Ela não sabe que seu brilho
Intensifica a marca da saudade
Meu incessante segredo, fechado
A sete chaves... Eu, tão longe de ti...