Mata-me, mas deixa as palavras...


Já não me tens o mesmo  amor
Meus versos não te causam paixão
Mata-me, mas deixa as palavras...

Fantasmas no cotidiano, ex-senhor
Meus vocábulos, para ti, serão...
Sem eles, um punhal ainda me cravas...

Sangue do desafeto  em mim verteu

Tu foste o algoz que me entristeceu!


Denise Severgnini
Marcos Lizardo