CHÃO DE ESTRELAS

Deitei-me na ternura esquecida
Dos toques de veludo
E eu enlouquecida
Na tua magia, no teu tudo

Meu aconchego mais contundente
Foi teu abraço magistral
E teus lábios a provocar-me
Arrepio incondicional

Adormeci saciada dos desejos
Mais animais e profanos
Tomava- me como boneca de pano
Rodopiando em teus ensejos

A noite, criança faceira
Corria ante a tempestade sensual
Nós a disputar uma ensandecida carreira
Num trotar violento e carnal

A felicidade e a magia
Presente divino ao tê-las
Tão delicioso e reconfortante
Como dormitar num chão de estrelas!