ÉS A CHUVA AOS BORBOTÕES

És a chuva quando cais aos borbotões

és o sol quando nasce detrás do

horizonte, recém-nascido das nuvens

afastando o orvalho matinal e virginal.

Teu doce despertar cria em mim uma

corda de insónias que eu vou querer

perpetuar com sangue e nervos que

me conciliam e me perpetuam aqui.

Crias em mim uma volúpia crescente

que me faz contundente e arisco

por te ter junto a mim no presente

continuo e nada vulnerável ao

situacionista pensamento procedente

que nos faz amantes sem precedentes

nem preconceitos estabelecidos e

preconceituosos da estabilidade acintosa.

Jorge Humberto

12/07/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/07/2010
Código do texto: T2374883
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