Tragédia
Poder, que toma conta do corpo,
Que absorve seu sensual olhar
Que espreita teu dançar,
Que tenta aos poucos conquistar.
Violentamente sensual, como plumas que caem,
Ao entardecer mostrando os calos de uma mão
Cansada de acariciar seu desafeto, por mero prazer.
Ainda vive em si, esperança, gloria e morte,
Nas curvas de um corpo que só causa, que só causa.
Nos bater de palmas ditando o compasso, ditando o remexer de quadris,
Mostrando como fazer, como encontrar o caminho para ser feliz.