Desejo em mim poeta
Que esta inspiração,
quando morrer meu corpo,
finque-se no verdejar dos campos,
e, a florescer na forma de Esperança,
permita-se colher às dores da Saudade.
Que este coração,
quando morrer meu corpo,
reparta-se além-mundo
e, parte a parte espalhado ao léu,
desdobre-se ao sol em cânones de Ação.
Que esta boca,
quando morrer meu corpo,
desbrave o sigilo da voz então calada
e, numa dança do ventre ao som da natureza,
seduza em beijos luz as fontes do Amor.
Que estas células,
quando morrer meu corpo,
transformem em vigor o curso das estrelas
e, rastro de luz a demarcar caminhos,
consintam o chamego da Vida à doce Paz.
Que todos os amores,
quando morrer meu corpo,
apreendam-me a Vida e entendam-me na Morte,
pois, se a um verso só morri por seus amores,
à luz do mesmo verso revivam-me nos Sonhos!
São Paulo, 22 de novembro de 2009 – 02h19
Que esta inspiração,
quando morrer meu corpo,
finque-se no verdejar dos campos,
e, a florescer na forma de Esperança,
permita-se colher às dores da Saudade.
Que este coração,
quando morrer meu corpo,
reparta-se além-mundo
e, parte a parte espalhado ao léu,
desdobre-se ao sol em cânones de Ação.
Que esta boca,
quando morrer meu corpo,
desbrave o sigilo da voz então calada
e, numa dança do ventre ao som da natureza,
seduza em beijos luz as fontes do Amor.
Que estas células,
quando morrer meu corpo,
transformem em vigor o curso das estrelas
e, rastro de luz a demarcar caminhos,
consintam o chamego da Vida à doce Paz.
Que todos os amores,
quando morrer meu corpo,
apreendam-me a Vida e entendam-me na Morte,
pois, se a um verso só morri por seus amores,
à luz do mesmo verso revivam-me nos Sonhos!
São Paulo, 22 de novembro de 2009 – 02h19