VAI QUE. . .
Vai que a gente se cruza na rua. . .
que os nossos olhos se encontram. . .
que olhamos pra trâs, ao mesmo tempo. . .
que eu volto do meu caminho. . .
que eu peço o teu telefone. . .
que, daí a instantes, eu te ligo. . .
que saímos pra jantar. . .
que, depois, dançamos na Lapa. . .
que, no final da noite, nos beijamos. . .
que juramos amor eterno. . .
que andar assim, sempre juntos, vire necessidade. . .
que, entre nós dois, ecloda um sentimento terno. . .
que juramos nunca mais separar. . .
que, enfim, juntamos os nosso trapos. . .
que esse tempo decorra sem pressa. . .
que pensemos ter sempre sido assim. . .
que não foi o acaso que nos reuniu. . .
que nunca fomos, antes, tão felizes. . .
que amor, tão imenso, ninguém nunca viu. . .
que tudo seja verdade. . .
Vai que. . .
- por JL Semeador, em 07/07/2010 -
NOTA: Poema inspirado em um comercial de uma conhecida empresa de seguros, usando o mote "VAI QUE. . .", que ontem de manhã assisti na TV.
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