VENDO-TE À JANELA

Todos os dias te vejo

à janela

como se esperasses

alguma coisa que nunca

chega.

Cabelo ao vento trazes

a cidade presa

nos cabelos e estendes

as tuas melhoras

cortinas nas janelas.

Quando passo por ti

nem sempre

reparas em mim

de tão absorta com o

que se passa lá fora.

Chamo-te à atenção

sorris para mim

com o teu melhor

sorriso

de orelha a orelha.

E eu fico feliz porque

me fizeste atenção

e posso continuar

minha

caminhada subindo a rua.

Eu sigo e tu continuas

à espera na janela

que alguém venha

te cumprimentar

menina e moça.

Meu amor é pequeno

ante o amor que

sentes pelas coisas

deste mundo

tão bonito.

Não tenho ciúmes

pois tu

pertences a todo

o mundo e todo

o mundo te pertence.

Jorge Humberto

30/06/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 01/07/2010
Código do texto: T2351851
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