RENÚNCIA
Chora sua boca que hoje me beija como
O sopro de uma leve brisa.
Chora o fulgor de nossa paixão.
Chora as labaredas que se alastravam
Com tamanha intensidade.
Chora meu corpo.
E choro eu...
Um choro seco, vazio, humilhado,
Pensando que agora não mais
Provamos o gosto do outro,
Que o tato que nos une é ocasional.
E este choro tão vazio me encontrou que
Não consegue verter lágrimas.
Há apenas soluços em meu coração.
Sinto que vou me perder em mim.
Em meu caminho sempre tão solitário.
E esses meus anseios não são capazes
De atingi-lo e a minha única alternativa
É renunciar a mim mesma e a minhas emoções.
Então silencio.
Chora sua boca que hoje me beija como
O sopro de uma leve brisa.
Chora o fulgor de nossa paixão.
Chora as labaredas que se alastravam
Com tamanha intensidade.
Chora meu corpo.
E choro eu...
Um choro seco, vazio, humilhado,
Pensando que agora não mais
Provamos o gosto do outro,
Que o tato que nos une é ocasional.
E este choro tão vazio me encontrou que
Não consegue verter lágrimas.
Há apenas soluços em meu coração.
Sinto que vou me perder em mim.
Em meu caminho sempre tão solitário.
E esses meus anseios não são capazes
De atingi-lo e a minha única alternativa
É renunciar a mim mesma e a minhas emoções.
Então silencio.