Roda-Gigante

Distante...

Às vezes fora do alcance...

Alimentando-se da ausência

Não se deixando abater pela fome

Estando bem perto...

Ou longe!

Então...

Ajustar a lente é bem vindo sempre

Sempre...

Que a máquina desejar

Pra bombear o motor

Fazendo todo o corpo pulsar...

Pulsa!

Pulso...

Pulsa...

Pulso!

Ritmos frenéticos de um trem-bala

Acelerado numa velocidade mil por hora!

Já é outro dia

E tudo ainda rola

Roda...

Rola...

Roda!

Rola...

O corpo necessita calibrar a lente

Sempre!

Pra estar n’outro agora...

Sozinhos...

É quase assim sempre

Então...

Desejo no olho

O suor corre pelo corpo

E tudo volta a girar...

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 24/06/2010
Código do texto: T2337982
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