O AMOR NÃO DOI, DOA

O AMOR NÃO DOI, DOA

No cérebro de quem ama,

Há neurônios em profusão,

O sangue corre nas veias,

Pulsa mais forte o coração.

Emoldura a face, num sorriso,

Marejam os olhos a saudade,

Deixando um ser indeciso,

Sucumbindo na vontade.

Cantando seus improvisos,

Seja o homem ou a mulher,

Em um recanto qualquer,

Chora baixinho, a aflição.

A dor forte, a dor do amor,

Saudade palavra do trovador,

Ecoa nas ondas dos vendavais.

Não esqueçamos jamais,

Cada um tem sua dor.

Rio, 20/06/2010

Feitosa dos Santos