Amor como alimento

Vestida de corpo sem alma
Realizei teus encantos
Reduzi-me a prantos
Negaste amoroso alimento...
Rompeste minhas vestes carnais

Sofismei-me de ti,engano
Só fiquei com o abandono
Cruel sina, desvairio...

Vestida de alma sem corpo
Nutrida de divina estima
Resgatei meus andrajos
Embalsamei as feridas
Cobri-me de ataduras de espera
De outro amor para ser feliz!