Turbulência
Escrevo porque nada me resta,
Na verdade, nunca restou.
Sinto os ventos me fazerem rodopiar
Sinto o furacão que desabrocha.
Sinto o limiar,
Ah! Tolo de mim que sinto.
Os tremores de lá,
Agora sinto cá, e acolá.
A turbulência tomou-me
Sinto que vou cair,
Mas não tenho asas,
Tampouco seus braços...
Escrevo porque nada me resta,
Na verdade, restava algo.
Algo? O que há de ser...
Algo que agora,
O nó em minha garganta
Não me deixa falar:
- Havia a esperança...
Mas com a turbulência,
E a queda...
Ela morreu.
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"