A VOZ DO AMOR

Ardentia experimentada no peito,
V oraz, que ensandecida arrebenta,
Ontem, hoje e sempre, é, com efeito,
Zunzunzum amoroso que sustenta.
Dobram os sinos no acetinado horizonte
Osculando nossas faces amanhecidas
A homília dos corpos ainda é ponte
Misturando essências reacendidas
O vozear arrebatado ainda ribomba
Rasga o eco, onde amor nunca tomba