Sacrifícios
Muitas vezes nos apegamos
Ao que temos em mãos,
Esquecemos de arriscar,
Ganhar ou perder, tanto faz.
Presos em um mundo
Que somente existe dentro de nós mesmos,
Temos medos, sofremos por anseios,
Tudo, como se fosse um eterno devaneio.
Sentimos sufocar as necessidades do dia a dia,
Ouvimos gritar nossas almas, implorando por harmonia,
E assim esquecemos de viver, sonhos e planos,
Feitos a muito tempo, quase que nem lembrando o quando.
Se não fosse seus sacrifícios, talvez esquece-se até de onde vinha,
Não perceberia as flores encontradas no caminho,
Não sentiria o medo de viver sozinho,
Somente viveria, como se a vida fosse um moinho.
Esquecendo dos aromas, que surgem dos espinhos.