Amanhã de manhã

Amanhã, será um novo dia

Sem mais rumores ou melodias.

Com um pouco de dúvida,

Mas com certeza, sem vida.

Não vou ligar, por mais que queira.

Porque quando quis chorar, verdade

Tentei! Mas só consegui ir à feira

Comprei a minha insanidade

Poeta! Oh, poeta! Esperando

Sempre esperando, pelo canto

O próprio encanto, insano

Voamos! Porque o tempo corre...

E corre como quem foge.

Torce, retorce. Muda e coloca

Deixa folgar e deixa rolar

Faz cair e finge catar

Poeta! Vós que andas,

Dize-me: Andaluz, ainda vive?

Tento chegar, mas:

Aqui jaz um poeta, infame

E quando chegar,

Deixe-a ficar!

Porque amanhã de manhã,

Ela volta... Mas só amanhã

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 09/04/2010
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T2185971
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