Amanhã de manhã
Amanhã, será um novo dia
Sem mais rumores ou melodias.
Com um pouco de dúvida,
Mas com certeza, sem vida.
Não vou ligar, por mais que queira.
Porque quando quis chorar, verdade
Tentei! Mas só consegui ir à feira
Comprei a minha insanidade
Poeta! Oh, poeta! Esperando
Sempre esperando, pelo canto
O próprio encanto, insano
Voamos! Porque o tempo corre...
E corre como quem foge.
Torce, retorce. Muda e coloca
Deixa folgar e deixa rolar
Faz cair e finge catar
Poeta! Vós que andas,
Dize-me: Andaluz, ainda vive?
Tento chegar, mas:
Aqui jaz um poeta, infame
E quando chegar,
Deixe-a ficar!
Porque amanhã de manhã,
Ela volta... Mas só amanhã
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"