VIRIL

Num repente...

Volúpias de desejos segredados

tomam conta do meu peito aberto...

E no magneto dos teus olhos rútilos,

roubo um beijo dos teus lábios púrpuros!

Não diga nada, meu amor!...

Não digo nada...

Sinta apenas a virilidade dos meus desejos,

infiltrando-se suavemente em tuas entranhas,

como um vinho tinto carmim

desaparecendo na ágape de nossas almas!

As cortinas esvoaçantes

nas paredes boreais,

testemunharão o encanto

das nossas carícias mútuas

na ternura do seu leito

eternamente, meu amor!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 20/03/2010
Reeditado em 26/06/2010
Código do texto: T2148340
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