Entre o onírico e sensorial, aquilo que toco e o que creio sentir,
o pulsar e o expulsar, o ter e o repelir, o nada presente em tudo,
velhos paradoxos da forma, de uma mente cansada por produzir
em demasia realidade pensada, por um corpo cansado der viver
intensamente realidade dita.
Não há recompensa na noite solitária, acabou-se a euforia no
dia-a-dia solitário. Quando vem o vir para você me recomponho,
quando é hora do ir de você, ao todo repleto de nada, me
angustio.
Assim não sei se você é meu sonho concreto ou minha realidade
lúdica, se é fruto da idéia de amor ou do amor ideal, se me
provoca por ser ou, sendo, me faz crer; dúvidas cujas respostas
se escondem do pensar, se nada sei pensando, me ensine
aprender, amando.
amar se aprende amando
Carlos Drummond
o pulsar e o expulsar, o ter e o repelir, o nada presente em tudo,
velhos paradoxos da forma, de uma mente cansada por produzir
em demasia realidade pensada, por um corpo cansado der viver
intensamente realidade dita.
Não há recompensa na noite solitária, acabou-se a euforia no
dia-a-dia solitário. Quando vem o vir para você me recomponho,
quando é hora do ir de você, ao todo repleto de nada, me
angustio.
Assim não sei se você é meu sonho concreto ou minha realidade
lúdica, se é fruto da idéia de amor ou do amor ideal, se me
provoca por ser ou, sendo, me faz crer; dúvidas cujas respostas
se escondem do pensar, se nada sei pensando, me ensine
aprender, amando.
amar se aprende amando
Carlos Drummond