JANELA DISCRETA

Dia singular em nós foi presença

para toda e qualquer eternidade

E um homem e uma mulher se

cumpriam, até aos dias de hoje.

Qual ave no céu que não esmorece

suas asas desenham a orla

do Tejo e teus seios são os montes

que a paisagem guarda a bem guardar.

Havia muito que éramos dois e não o

sabíamos ainda de cor

prenúncio a uma única só voz

que nos fez únicos para todo o sempre.

E tudo à nossa volta era tão lindo

que bonitos nos julgamos doravante.

E um casal unido se realizou como o

bem melhor que havia para se cumprir.

Jorge Humberto

25/01/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 26/01/2010
Código do texto: T2052171
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