Alcova de Amor no Tempo Perdida
 

Desnuda, abrigas lembranças em tua epiderme
Do tato enlouquecido garimpando tuas convexidades
Desfizeste do querer a ti ofertado
 
Arrefecido em tua negação, virei germe
Mudando a sintonia de minhas prioridades
Deixei-te só no leito, antes consagrado
 
Desvairada nas horas que se foram
Desenhas uma tela de arrependimento
O vácuo no quarto diz não ter volta...
 
Brindo às novas emoções que chegaram
Tu és imagem varrida do pensamento
Sou felicidade como borboleta à solta!