O último amor

Ondas gigantes vem, arrebentam
Sem perceber os estragos que fazem
Rompem barreiras, naufragam vidas
Depois desaparecem a compor outros azares
A calmaria não impele a caravela
Deita a pasmaceira na vida alheia
Enreda a história como aranha na teia
O mar revolto pranteia a tristeza
Da falsa esperteza que ao ser humilha
Nas ondas de outros mares, serás ilha
De isolamento inflando um ego solitário
Vá e não deixa nem o rastro do teu eu