OS VENENOS DO AMOR

Acabou o amor.

Começou a dor.

Esse compasso

de passo, não passo,

me move a fazer exercícios.

Deixar você de lado

e aos poucos, tornar

a vê-la de frente...

Diferente a cada dia.

Quem sabe o amor

fique esperto e acorde.

Se gorou a alegria de amar,

o amor...que se faz de louco,

pouco em pouco,

entristece.

Esquece que foi prenda um dia.

Lembra sempre que tem poetas

à espreita.

Aguardando o momento.

Certeiro, como a desgraça no cio.

O bote é de cascavel.

Não de rio.

Para os venenos do amor

não tem antídoto.

Só dor.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 17/01/2010
Código do texto: T2035641
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