206 _ Viagem alucinante

Não faço planos,

A recaídas incoerentes.

É hora de acordar.

E procurar se esquecer,

A paixão não correspondida.

Lambi estrelas e depois vomitei,

Poeiras de rastro de luz.

Respirei fundo e novamente,

Revestida de luz celeste,

Num pensamento desperto,

Deixei para trás no passado,

Todos os fantasmas acorrentados.

Sem culpa nenhuma, e sem medo

A outros braços me entreguei.

Banhei-me de beijos.

Desfrutei do momento.

Vivi doce momentos.

Caminhos nunca antes imaginados.

Carregados de doces ternura.

Sedenta de amor,

Sinto forte emoção.

Numa viagem alucinante,

Sou amada, amo e vivo

A mais bela história de amor.

Kátia Claudino Caetano Pereira