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UM AMOR AUSENTE
Invisível é meu olhar que vagueia
Incendiando a alma amortizada
cegueira que na sombra devaneia
Olhar que de tão turvo não vê nada
Invisível é a lágrima que pranteia
Na face morta, antes ruborizada
impalpável deslizante não ateia
O fogo nessa pele desmaiada
Invisível é a forte ausência alheia
Esfacelando uma alegria domada
encobre-se nessa cobardia que semeia
A discordância tão sujeitada
Invisível é a dor que tonteia
A existência de alma abandonada
Ténue queixume titubeia
Do fundo dessa inquietude devastada
Denise de Souza Severgnini /Tetita
Invisível é meu olhar que vagueia
Incendiando a alma amortizada
cegueira que na sombra devaneia
Olhar que de tão turvo não vê nada
Invisível é a lágrima que pranteia
Na face morta, antes ruborizada
impalpável deslizante não ateia
O fogo nessa pele desmaiada
Invisível é a forte ausência alheia
Esfacelando uma alegria domada
encobre-se nessa cobardia que semeia
A discordância tão sujeitada
Invisível é a dor que tonteia
A existência de alma abandonada
Ténue queixume titubeia
Do fundo dessa inquietude devastada
Denise de Souza Severgnini /Tetita