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Meu amor ausente
Eu não posso me iludir... Seria desmerecido para o amor que nos uniu;
Para essa chama que foi candeia acesa na nossa sofreguidão;
Mas cálida e serena, como rosa nascida tão mimosa e apetecida,
Também espinhosa, que sangrou nossos corações
Nunca esqueci... Trago-te sempre dentro de mim.
Eu não posso mentir, ainda amo-te, mesmo que sejas passado,
Sombra sem luz na amplidão dos meus dias
Lacunas de detonam lamentos, sal vertido em meu olhar
Nunca esqueci... Trago-te sempre dentro de mim.
É uma ausência, que se tornou numa cruzada
Numa cruz que carrego que perdeu o peso,
É leveza... Flanar de folhas ao vento!
Porque recorda uma realidade que se tornou espírito do passado
jamais olvidado, mas sereno ausente de esconjuro.
Tetita
Denise Severgnini