A Força do Amor
À noite, tarde, chora uma brisa macia,
Murmurando às folhas das árvores seu som ignóbil,
Apetecendo o vento leste, novos horizontes.
Vem e vai sem rumo certo a sua vida.
Contudo, seu caminho já traçado percorre
Vez ou outra na dura tempestade,
Vez ou outra na calmaria, quase gora.
E que assim olhando, eu vejo
Que a força do meu pranto é a força que percorre
A pertinente tempestade, a alastrar meu canto,
Meus versos formados destes fortes ventos...
Pois também a dor é a força do amor.