A Força do Amor

À noite, tarde, chora uma brisa macia,

Murmurando às folhas das árvores seu som ignóbil,

Apetecendo o vento leste, novos horizontes.

Vem e vai sem rumo certo a sua vida.

Contudo, seu caminho já traçado percorre

Vez ou outra na dura tempestade,

Vez ou outra na calmaria, quase gora.

E que assim olhando, eu vejo

Que a força do meu pranto é a força que percorre

A pertinente tempestade, a alastrar meu canto,

Meus versos formados destes fortes ventos...

Pois também a dor é a força do amor.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 23/11/2009
Código do texto: T1939088
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