AMOR DESCONHECIDO



d’onde vens?
mostra-me teu caminho
aliviando as dores espúrias...
dissipa-me a agrura, que
no refúgio da solidão que do amor, nada escuta!
livra-me da eterna luta!
vejo-te as formas do divino corpo
será miragem, utopia?!
envolta nas nuvens claras, lânguidas e meigas!
tento tocá-la, imagem evanescente
quem és tu?
criatura de luz silente...
diga-me d’onde estás?
como faço para te encontrar?