Pra te encontrar
Procuro-te entre mistérios e silêncios
Num efêmero momento suave e terno
Do bater das asas de uma borboleta
Procuro-te na pétala frágil cravejada de orvalho
Nas nuances fascinantes das gotas furta-cor
Da rosa única que em imenso jardim reluz
Procuro-te no magnetismo doce dos arrebóis
No brilho que desponta em lágrima amena
De um límpido cristalino que captura a cena
Encontro-te na cálida encosta que me guia
No caminho estreito e por vezes tortuoso
Do pulsar constante e acelerado do meu coração
(Luna Aojo)