Inigualável amor
Deixa-me morar em tua retina
E cerra suave tuas pálpebras
Leva-me pra dentro de ti
Conceda-me ser-te o vento
que toca suave tua face,
adentra tua alma
e desvela teus segredos,
teus desejos, teus sonhos
Permita-me ser erva daninha,
que se alastra por entre teus lábios
E enrosca-se à tua língua
Somente assim verei teu lado mais profundo,
onde te escondes em silêncio,
É lá que te procuro,
É lá que não me apavoro em te encontrar
(Luna Aojo)