O CAVALEIRO MASCARADO.

Não há lua, nem estrelas na floresta.

O cavaleiro emerge na noite,

Entre as gigantescas árvores de concreto

E cavalga sempre no mesmo caminho ao seu encontro.

Chega, desmonta, abraça-a e a beija.

Fita seu formoso semblante na penumbra;

Ela o contempla confusa;

Mas acaba por se entregar deliberadamente.

Depois o misterioso cavalheiro parte a galope.

Ela não sabe quando ele voltará.

Mas pensa um dia tirar-lhe a máscara

E partir em sua garupa rumo à floresta com lua e estrelas.