Perdido de Amor
De amor eu perdido vou-me ao léu.
Até o véu encardido encobre o céu,
Testemunhando o choro do meu olhar
E despedindo o coro que vim cantar.
Melodias de amor... bolero e valsa,
Trocadas por torpor... austero n'alma,
Que agora é mó... trigo e cevada,
Que moído em pó... saciam a alma.
Este é meu doce, o meu alimento.
Dela me fosse, sempre um sustento:
Esta solidão, com que tanto aprendo,
Que é minha inspiração, que vou apetecendo.