O Que É Meu Está Guardado
Em teus lábios de puro mel meu paladar se sacia,
Perdido nos teus olhos castanhos claros.
Clareiam minha própría alma em anestesia...
De juras e ternuras me esvazia
Toda rima e todo ego.
Versos livres e soltos a espraiar
No mar, meus grãos de areia apaixonados!
Minha cura, minha pomba, a te esperar estarei,
Ditando a vida que ainda não vivi
Ante o inabalável recipiente do tempo.